domingo


Entrar numa pirâmide é entrar num espaço sagrado que é preciso ocultar dos mortais enquanto o corpo mumificado do faraó espera o regresso do seu Ka do mundo subterrâneo onde Osíris governa .
Estátuas de príncipes e de altos dignatários acompanhavam o sarcófago e protegiam o local. As estátuas de Rahotep e da sua esposa Nofret têm mais de 4.500 anos. Ele era um funcionário e ela uma princesa. O conjunto escultórico foi encontrado na mastaba do casal perto da pirâmide de Senefru, em Meidum, havendo quem levante a hipóteses de Rahotep ser filho do grande faraó construtor, Senefru.
Os trabalhadores que escavaram o local fugiram assustados quando a luz das tochas se reflectiu sobre os olhos inscrustrados das estátuas.

sábado

Objectivos de Aprendizagem

A ficha de avaliação versa apenas sobre a formação de Portugal.


Assim, deves

- Compreender que no território da Península Ibérica , coexistiram, após a invasão e ocupação árabe do sév VIII, dois mundos contrastantes em termos de civilização e cultura.

- Relacionar os avanços da Reconquista com os apoios da Europa cristã e feudal.

- Reconhecer a formação de Portugal como resultado de dois movimentos complementares:
   - Os avanços da Reconquista em direcção ao Sul
   - as tentativas de libertação dos laços de tipo feudal que ligavam D. Henrique (Condado Portucalense) a 
      seu sogro, Afonso VI ( Reino de Leão).

Bom estudo!


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quinta-feira

Pirâmide Feudal


A partir da imagem:
- que significado atribuis às palavras "sociedade", "diferenciação social" e "hierarquia"?

Sociedade Feudal


Domínios Senhoriais

"Très Riches Heures," livro profusamente ilustrado pelos irmãos Limbourg para Jean, Duc de Berry, Séc XV
O domínio senhorial não era apenas uma vasta extensão de terras pertencente a um senhor nobre poderoso. Era um mundo fechado e que procurava ser auto-suficiente produzindo o que era necessário ao senhor e à restante população que o habitava. Mais do que uma extensa propriedade, o domínio ou senhorio era um agrupamento de homens ligados por direitos e por deveres: o senhor dava protecção aos camponeses que lhe deviam obediência, trabalho e impostos.

Os Domínios Senhoriais


O Senhorio ou Domínio Senhorial era uma vasta propriedade, constituída pela Reserva e os Mansos ou Casais de que o senhor era o proprietário. Nela, o senhor, estabelecia a lei, exercia a justiça e cobrava aos camponeses rendas, impostos e serviços (corveias).
Os camponeses podiam ser livres ou não e neste caso chamavam-se servos ou malados. Os servos trabalhavam nas terras directamente exploradas pelo senhor ( a Reserva) e não podiam mudar-se ou abandoná-las.Para serem livres tinham de comprar a sua liberdade ao senhor ou, então, fugir, normalmente para a cidade. Se fossem apanhados eram severamente castigados.

Relações Feudo-Vassálicas


Conceitos


Domínio senhorial - Propriedade fundiária pertencente a um senhor nobre ou eclesiástico, também chamada de senho­rio; constituía a principal fonte do seu poder e dos seus rendimentos. Dividia-se em duas áreas; a reserva e os man­sos (ou casais, em Portugal).

Reserva - Parte do domínio senhorial directamente explorada pelo senhor; constituíam-na as terras mais férteis. Nele esta­vam instalados: a igreja, o celeiro, o lagar, o moinho, o forno e o solar do senhor.

Mansos - Parcelas em que estava dividido o senhorio; eram cultivados por camponeses em troca do pagamento de tri­butos e da prestação de serviços ao senhor.

Servo - Camponês não livre que trabalhava a terra do seu se­nhor.

Feudo - Bem concedido em troca de serviços. A partir do século XI, passou a designar uma propriedade fundiária concedida, a título hereditário, pelo Rei ou um grande senhor, a um vassalo.

Vassalo - Nobre que se colocava na dependência do soberano ou de um senhor mais poderoso (suserano) em troca de protecção e da concessão de um beneficio.

O Feudalismo e as Relações de Dependência pessoal


Suseranos e Vassalos


A Europa nos Séculos IX a XII


quarta-feira

A vida dos camponeses

Pagamento de rendas e impostos ao senhor

O vilão trabalha muito e sofre, semeia o centeio, grada a aveia, ceifa o prado, tosquia a lã, faz as cercas, levanta paliçadas, cumpre as cor­veias, sofre as pilhagens senhoriais e paga muitos impostos. (...) Se tem um bom pato ou uma gali­nha gorda, ou bolo, ou farinha branca, destina-a aos seus senhores. E se tem vinho da sua vinha, o seu senhor (...) fica com ele (...), nunca prova um bom bocado de ave nem de caça.
Livro dos Costumes, séc. XII
O camponês vive como um porco. Não gos­ta de uma vida graciosa e a riqueza sobe-lhe à cabeça quando se eleva a uma posição de prospe­ridade.
Portanto, o melhor é manter-lhe a manjedoura vazia, consumir os seus bens e fazê-lo sofrer o vento e a chuva.
Bertran de Bom (trovador do séc. XII)

Relações Feudo-Vassálicas







Sociedade Ruralizada e Tripartida

A Europa do século VI ao século IX

Fim do Mundo Romano

sábado

O Exército Romano





O exército romano, nos dias áureos do Império, era uma máquina de guerra devastadora e tremendamente bem sucedida. A unidade princi­pal era a legião, com cerca de 6000 homens, quase todos tropa de infan­taria. Podia incluir 100 a 200 homens a cavalo, utilizados como batedo­res, porta-estandartes e enviados em perseguição de inimigos em fuga. O legionário tinha de ser cidadão romano, e os recrutas tinham de sub­meter-se a um rigoroso programa de selecção antes de serem aceites nas fileiras. Deviam medir pelo menos 1,70 m e ser aprovados num exa­me médico para garantir que se encontravam em boa condição física e tinham boa visão. Depois, alistavam-se por 20 anos.
O equipamento foi evoluindo ao longo dos anos, mas no século I d. C, um legionário usava um elmo de ferro, uma armadura peitoral ou aduelas de ferro, um escudo de madeira, dois grandes dardos, um punhal, uma espada curta, o chamado gládio, e sandálias robustas de couro.
Para além da armadura e das armas, os soldados levavam ainda um cesto, uma picareta, um machado, uma serra, uma panela, duas estacas para a paliçada de defesa do acampamento e cereal suficiente para uns 15 dias, num total de 40 kg.
Também, nos cercos, os Romanos eram impressionantes. Para derru­barem as portas das cidades, unidades de 27 legionários agrupavam-se em testudo, ou formações "em tartaruga", juntando-se uns aos outros com os escudos sobre as cabeças, o que constituía uma "carapaça" que os protegia dos projécteis inimigos. Também na guerra de cerco usavam torres móveis, rampas, escadas e catapultas gigantes, as ballistae, para lançar sobre o inimigo pedras e setas em chamas.
As vitórias eram celebradas com toda a pompa. Em Roma, era costu­me realizarem-se "triunfos", ou seja, celebrações públicas para dar as boas-vindas aos comandantes e tropas vitoriosas, com brilhantes corte­jos de carros alegóricos, porta-estandartes, trombetas, exibição de pri­sioneiros e execuções rituais dos chefes inimigos num local perto do fórum. Os insucessos eram mal vistos: uma unidade considerada deso­bediente ou cobarde em batalha era sujeita à "dizimação" - escolhia-se à sorte um soldado em cada 10, que era selvaticamente morto à paulada pelos seus anteriores camaradas.

sexta-feira

Panis et circensis


Panis et circensis , que significa "Pão e Circo", era (é) uma expressão usada pelos adversários da política do Imperador a quem acusavam de distrair os cidadãos com diversões, da miséria e das más condições de vida em que viviam . Os jogos, durante os quais era distribuído pão, eram assim usados para desviar e calar o espírito crítico das pessoas e a capacidade de oposição às suas políticas.

Os Patrícios


Os patrícios, cidadãos de Roma, constituíam a aristocracia romana, a elite. Desempenhavam altas funções públicas no exército, na religião, na justiça ou na administração. Eram grandes proprietários de terra e credores dos plebeus, os quais, por isso, viviam sob a constante ameaça de se tornarem escravos. Os patrícios, descendentes das famílias mais antigas da cidade, eram donos das maiores e melhores terras e os únicos a possuir direitos políticos.


A Civilização Romana


Para melhor dominar e organizar o seu vasto império, os Romanos implantaram nos territó­rios conquistados os seus costumes, modos de vida e cultura.

Como se deu a integração dos povos vencidos no Império? Que papel teve o latim e o direito roma­no nesse processo?

Economia Romana



Com o estabelecimento do Império, numerosas riquezas afluíram a Roma, tornando-a no cen­tro da economia internacional.








Que mudanças ocorreram, então, nas activi­dades económicas? Que produtos circulavam no Mediterrâneo?

Sintese Esquemática


Construindo um Império (Série)




sábado

Os órgãos de poder e as limitações do regime democrático


Na cidade-estado de Atenas, os órgãos de poder eram os seguin­tes :


Assembleia do Povo ou Eclésia, constituída por todos os cidadãos, que aprovava as leis, decidia da paz ou da guerra, elegia as magistratu­ras mais importantes e votava o ostracismo;
Bulé, conselho permanente de 500 cidadãos, sorteados entre as tri­bos (50 por tribo), que elaborava as leis a aprovar pela Eclésia;
Helieu, tribunal composto por 6000 cidadãos, que julgava os casos de não cumprimento das leis da cidade.
Para além destes órgãos de poder, distinguiam-se como dirigentes políticos os arcontes e os estrategos.

Assim, o regime democrático trouxe importantes inovações:
preen­chimento dos cargos políticos através de eleições ou por sorteio
duração limitada desses cargos
participação dos cidadãos na vida política.

A democracia ateniense tinha, contudo, as suas limitações. Na ver­dade, só os cidadãos atenienses, cerca de 10% da população, participa­vam na vida política (as mulheres e os filhos dos cidadãos, os metecos e os escravos estavam dela excluídos). A existência de escravos, o imperialismo de Atenas em relação às outras cidades da Liga de Delos e a Lei do Ostracismo são também consideradas como “imperfeições” da democracia ateniense. No entanto, apesar das suas imperfeições, o regime político de Atenas foi seguido em muitas cidades gregas e serviu de modelo às democracias modernas.