sábado

O Exército Romano





O exército romano, nos dias áureos do Império, era uma máquina de guerra devastadora e tremendamente bem sucedida. A unidade princi­pal era a legião, com cerca de 6000 homens, quase todos tropa de infan­taria. Podia incluir 100 a 200 homens a cavalo, utilizados como batedo­res, porta-estandartes e enviados em perseguição de inimigos em fuga. O legionário tinha de ser cidadão romano, e os recrutas tinham de sub­meter-se a um rigoroso programa de selecção antes de serem aceites nas fileiras. Deviam medir pelo menos 1,70 m e ser aprovados num exa­me médico para garantir que se encontravam em boa condição física e tinham boa visão. Depois, alistavam-se por 20 anos.
O equipamento foi evoluindo ao longo dos anos, mas no século I d. C, um legionário usava um elmo de ferro, uma armadura peitoral ou aduelas de ferro, um escudo de madeira, dois grandes dardos, um punhal, uma espada curta, o chamado gládio, e sandálias robustas de couro.
Para além da armadura e das armas, os soldados levavam ainda um cesto, uma picareta, um machado, uma serra, uma panela, duas estacas para a paliçada de defesa do acampamento e cereal suficiente para uns 15 dias, num total de 40 kg.
Também, nos cercos, os Romanos eram impressionantes. Para derru­barem as portas das cidades, unidades de 27 legionários agrupavam-se em testudo, ou formações "em tartaruga", juntando-se uns aos outros com os escudos sobre as cabeças, o que constituía uma "carapaça" que os protegia dos projécteis inimigos. Também na guerra de cerco usavam torres móveis, rampas, escadas e catapultas gigantes, as ballistae, para lançar sobre o inimigo pedras e setas em chamas.
As vitórias eram celebradas com toda a pompa. Em Roma, era costu­me realizarem-se "triunfos", ou seja, celebrações públicas para dar as boas-vindas aos comandantes e tropas vitoriosas, com brilhantes corte­jos de carros alegóricos, porta-estandartes, trombetas, exibição de pri­sioneiros e execuções rituais dos chefes inimigos num local perto do fórum. Os insucessos eram mal vistos: uma unidade considerada deso­bediente ou cobarde em batalha era sujeita à "dizimação" - escolhia-se à sorte um soldado em cada 10, que era selvaticamente morto à paulada pelos seus anteriores camaradas.

sexta-feira

Panis et circensis


Panis et circensis , que significa "Pão e Circo", era (é) uma expressão usada pelos adversários da política do Imperador a quem acusavam de distrair os cidadãos com diversões, da miséria e das más condições de vida em que viviam . Os jogos, durante os quais era distribuído pão, eram assim usados para desviar e calar o espírito crítico das pessoas e a capacidade de oposição às suas políticas.

Os Patrícios


Os patrícios, cidadãos de Roma, constituíam a aristocracia romana, a elite. Desempenhavam altas funções públicas no exército, na religião, na justiça ou na administração. Eram grandes proprietários de terra e credores dos plebeus, os quais, por isso, viviam sob a constante ameaça de se tornarem escravos. Os patrícios, descendentes das famílias mais antigas da cidade, eram donos das maiores e melhores terras e os únicos a possuir direitos políticos.


A Civilização Romana


Para melhor dominar e organizar o seu vasto império, os Romanos implantaram nos territó­rios conquistados os seus costumes, modos de vida e cultura.

Como se deu a integração dos povos vencidos no Império? Que papel teve o latim e o direito roma­no nesse processo?

Economia Romana



Com o estabelecimento do Império, numerosas riquezas afluíram a Roma, tornando-a no cen­tro da economia internacional.








Que mudanças ocorreram, então, nas activi­dades económicas? Que produtos circulavam no Mediterrâneo?

Sintese Esquemática


Construindo um Império (Série)