Os Fenícios, tal como outros povos que viviam do comércio, necessitavam, para as suas inúmeras transacções, de uma escrita simples e acessível. Em Biblos, inventou-se um alfabeto de 22 letras ou sinais (só consoantes), desenhados com uma grafia original. Surgiu, assim, uma nova escrita de tipo fonético, em que cada sinal não representava já uma ideia ou um objecto como na escrita hieroglífica do Egipto, mas um som. Posteriormente, os Gregos transformaram algumas das consoantes fenícias em vogais. Acrescentaram novos caracteres e escreveram da esquerda para a direita (a escrita fenícia fazia-se dadireita para a esquerda). Formaram, assim, um alfabeto mais completo, que os Romanos, por sua vez, adaptaram e que nós ainda hoje utilizamos.
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