terça-feira

Júlio César


Nascido no seio de uma família de patrí­cios romanos, no ano 100 a. c., assumiu o poder - juntamente com Crasso e Pompeu ­no ano 60 a. C.
Eleito cônsul, em 59 a. c., dedicou-se à organização do exército romano na Gália Cisalpina (Norte da Itália). Após lutas ardo­rosas com os gauleses, conquistou a Gália Transalpina (França) e passou o rio Reno para intimidar os Germanos.
Afamado pelas suas vitórias militares, regressou a Roma e assumiu o poder (45 a. c.), pondo termo ao governo ineficaz do Senado. Reformulou o calendá­rio, tendo introduzido o mês de julho, ins­pirado no seu nome.
No ano seguinte,em 44 A.C., nos idos de Março (dia 15) morreu apunhalado por um grupo de 60 conjurados republicanos, receosos da queda do regime e da instaura­ção de um governo absoluto. Entre eles contavam-se os seus antigos protegidos Brutus e Cassius. César caíu aos pés de uma estátua de Pompeu e as suas últimas palavras são descritas em várias versões:
Kai su, teknon? (Grego, tu também, meu filho?)
Tu quoque, Brute, filii mei! (Latim, Tu também, Bruto, meu filho!)
Et tu, Brute? (Latim, Tu também, Bruto?, versão imortalizada na peça de Shakespeare, "Julius Caesar"

Segundo Suetónio, em "A Vida dos Doze Césares", César, ao ser golpeado, não pronunciou frase alguma.De qualquer forma a frase ficou como espelho da traição dos amigos.
A lenda reporta um aviso feito por Calpurnia Pisonis, a mulher de César, depois de ter sonhado com um presságio terrível, mas César ignorou-a dizendo "Só se deve temer o próprio medo."

Depois da morte de César, rebentou uma luta pelo poder entre o seu sobrinho-neto Octávio , adoptado no testamento, e Marco António, que haveria de resultar na queda da República e na fundação doImpério Romano no ano de 27 A.C.

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