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Pirâmide Feudal
Domínios Senhoriais
"Très Riches Heures," livro profusamente ilustrado pelos irmãos Limbourg para Jean, Duc de Berry, Séc XV
O domínio senhorial não era apenas uma vasta extensão de terras pertencente a um senhor nobre poderoso. Era um mundo fechado e que procurava ser auto-suficiente produzindo o que era necessário ao senhor e à restante população que o habitava. Mais do que uma extensa propriedade, o domínio ou senhorio era um agrupamento de homens ligados por direitos e por deveres: o senhor dava protecção aos camponeses que lhe deviam obediência, trabalho e impostos.
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Os Domínios Senhoriais
O Senhorio ou Domínio Senhorial era uma vasta propriedade, constituída pela Reserva e os Mansos ou Casais de que o senhor era o proprietário. Nela, o senhor, estabelecia a lei, exercia a justiça e cobrava aos camponeses rendas, impostos e serviços (corveias).
Os camponeses podiam ser livres ou não e neste caso chamavam-se servos ou malados. Os servos trabalhavam nas terras directamente exploradas pelo senhor ( a Reserva) e não podiam mudar-se ou abandoná-las.Para serem livres tinham de comprar a sua liberdade ao senhor ou, então, fugir, normalmente para a cidade. Se fossem apanhados eram severamente castigados.
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Conceitos
Domínio senhorial - Propriedade fundiária pertencente a um senhor nobre ou eclesiástico, também chamada de senhorio; constituía a principal fonte do seu poder e dos seus rendimentos. Dividia-se em duas áreas; a reserva e os mansos (ou casais, em Portugal).
Reserva - Parte do domínio senhorial directamente explorada pelo senhor; constituíam-na as terras mais férteis. Nele estavam instalados: a igreja, o celeiro, o lagar, o moinho, o forno e o solar do senhor.
Mansos - Parcelas em que estava dividido o senhorio; eram cultivados por camponeses em troca do pagamento de tributos e da prestação de serviços ao senhor.
Servo - Camponês não livre que trabalhava a terra do seu senhor.
Feudo - Bem concedido em troca de serviços. A partir do século XI, passou a designar uma propriedade fundiária concedida, a título hereditário, pelo Rei ou um grande senhor, a um vassalo.
Vassalo - Nobre que se colocava na dependência do soberano ou de um senhor mais poderoso (suserano) em troca de protecção e da concessão de um beneficio.
Reserva - Parte do domínio senhorial directamente explorada pelo senhor; constituíam-na as terras mais férteis. Nele estavam instalados: a igreja, o celeiro, o lagar, o moinho, o forno e o solar do senhor.
Mansos - Parcelas em que estava dividido o senhorio; eram cultivados por camponeses em troca do pagamento de tributos e da prestação de serviços ao senhor.
Servo - Camponês não livre que trabalhava a terra do seu senhor.
Feudo - Bem concedido em troca de serviços. A partir do século XI, passou a designar uma propriedade fundiária concedida, a título hereditário, pelo Rei ou um grande senhor, a um vassalo.
Vassalo - Nobre que se colocava na dependência do soberano ou de um senhor mais poderoso (suserano) em troca de protecção e da concessão de um beneficio.
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quarta-feira
A vida dos camponeses
Pagamento de rendas e impostos ao senhor
O vilão trabalha muito e sofre, semeia o centeio, grada a aveia, ceifa o prado, tosquia a lã, faz as cercas, levanta paliçadas, cumpre as corveias, sofre as pilhagens senhoriais e paga muitos impostos. (...) Se tem um bom pato ou uma galinha gorda, ou bolo, ou farinha branca, destina-a aos seus senhores. E se tem vinho da sua vinha, o seu senhor (...) fica com ele (...), nunca prova um bom bocado de ave nem de caça.
Livro dos Costumes, séc. XII
O camponês vive como um porco. Não gosta de uma vida graciosa e a riqueza sobe-lhe à cabeça quando se eleva a uma posição de prosperidade.
Portanto, o melhor é manter-lhe a manjedoura vazia, consumir os seus bens e fazê-lo sofrer o vento e a chuva.
Bertran de Bom (trovador do séc. XII)
O vilão trabalha muito e sofre, semeia o centeio, grada a aveia, ceifa o prado, tosquia a lã, faz as cercas, levanta paliçadas, cumpre as corveias, sofre as pilhagens senhoriais e paga muitos impostos. (...) Se tem um bom pato ou uma galinha gorda, ou bolo, ou farinha branca, destina-a aos seus senhores. E se tem vinho da sua vinha, o seu senhor (...) fica com ele (...), nunca prova um bom bocado de ave nem de caça.
Livro dos Costumes, séc. XII
O camponês vive como um porco. Não gosta de uma vida graciosa e a riqueza sobe-lhe à cabeça quando se eleva a uma posição de prosperidade.
Portanto, o melhor é manter-lhe a manjedoura vazia, consumir os seus bens e fazê-lo sofrer o vento e a chuva.
Bertran de Bom (trovador do séc. XII)
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